terça-feira, 30 de agosto de 2011

Fiz!!!

Ola gente tudo bem??
Bom eu dei uma enrolada pra vir postar, mas hoje vim mostrar minhas tattos ficaram um pouco diferentes e mudaram algumas mas eu as amei.....

Fiz uma palavra no pulso que é Ohana, que quer dizer familia.

Fiz cerejas no ombro, e o simbolo da torre negra do K na costela

ai vão as imagens pra vcs
Espero que gostem e comentem....
bjosss

sábado, 27 de agosto de 2011

Eu Pin up

Oi gente td bem??
Bom todos sabem que eu adoro pin ups, adoro o estilo, adoro td, não só a estetica ams a atitude tb, e hj axei um link para montar uma versão sua de pin up.Logico que eu fui la neh, ai o resultado da brincadeira gente



Gostaram??bom pra quem quiser uma versão o site é:
http://browse.deviantart.com/?qh=§ion=&q=dress+pin+up#/d2so1w9

Se divirtam e eu quero ver o resultado de vcs....
bjs

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Eu indico!


Oi gente, faz um tempinho que eu não postava nada mas enfim eu apareci.Estou aqui no meu horario de almoço entediada, sozinha ouvindo um som que curto muito, Blues.
E resolvi falar de uma ótima anda brasileira de blues.
Blues etilicos uma banda que no ano passado fez 25 anos de carreira,ja tem 10 CDs e abriu show para o fodão B. B. King.
O trunfo do grupo esta em alem de lançar musicas em ingles terem tambem inumera composições em portugues tambem.Os solos de guitarra e gaita tambem nos levam longe.
Eu indico e deixo pra vc aqui o link de duas musicas pra vcs conecerem melhor
http://www.youtube.com/watch?v=jlniZDmTZHE&feature=related essa é da musica cerveja
http://www.youtube.com/watch?v=jlniZDmTZHE&feature=related e esse da musica Misty Mountain
Fica ai a dica...
bjoss

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos Pais



Feliz dia dos pais, a todos pais!!bj

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Torre Negra

Ola gente, obrigada aos comentarios, fico muito feliz d ever pesoas po aqui.
Hoje estou me sentindo um pouco vazia, acredito que vocês iram achar um tanto quanto ridiculo, mas a verdade é que me envolvo muito com as coisas, sejam elas filmes, livros ou series dos quais eu gosto.E ontem eu terminei de ler o ultimo livro da saga da Torre Negra de Stephen King.È uma serie de 8 livros contando abusca de Roland, o ultimo pistoleiro em busca da Torre Negra.

Confesso que me envolvi demais coma historia, com seus personagens e posso dizer que mudou muito varias visões inhas esse livro.Não me lembro se ja cheguei a falar desses livros antes aqui, mas se sim eu necessitava falar novamente.É um épico eu indico atodos vocês, muito melhor que o snehor dos aneis, que Harry Potter e com certeza mil vezes melhor que a saga dos vampiros, e digo isso ja tendo todos esses.

Bom a ideia de escrever esses livros surgiu a King tendo como inspiração o poema de Robert Browning (1812-1889, que eu vou postar agora, espero que anime voces a lerem.

CHILDE ROLAND À TORRE NEGRA CHEGOU
I
Primeiro pensei: ele mentiu a cada sentença
O coxo encanecido, com olhos cheios de malícia
Ávidos por ver nos meus de sua mentira a perícia
E com a boca sem conter a alegria intensa
Que repuxava seus cantos na crença
De que o predador outra vez se sacia.

II
Qual outro seria o intuito, com seu cajado?
Qual senão emboscar e laçar os andarilhos
Que porventura o encontram pelos trilhos
E vêm pedir direção? Que risada má eu teria escutado,
quem deixaria meu epitáfio marcado
por diversão nos terrosos caminhos,

III
Se ao seu conselho eu devesse me desviar
Para aquele curso sinistro que, é sabido,
Esconde a Torre Negra? Porém eu, de boa-fé imbuído,
Tomei o indicado caminho, sem orgulho demonstrar
Nem esperança rediviva ao ver o fim se aproximar,
Mas sim gratidão pela idéia de algum fim existir.

IV
Pois, se depois de o mundo todo vagar
Se na minha busca ano a ano estendida
Minha esperança tornou-se uma sombra encardida
E incapaz de com o gozo ruidoso da vitória lidar,
A festa no meu coração eu mal pude refrear
Quando este entreviu a batalha perdida.

V
Assim como um doente à beira da morte
Já parece morto, e pressente o pranto fatal,
e recebe de todos a despedida amical,
E escuta ao longe a saída de outro consorte
Para respirar lá fora, (não se muda a sorte,
ele diz, e o pesar não se alivia com o golpe final)

VI
Enquanto outros debatem junto às covas
Se há espaço para o caixão e que hora
É a mais apropriada para levá-lo embora,
Sem esquecer dos estandartes, hinos e estolas,
O homem ouve cada uma dessas estórias
E, respeitando tanta candura, quer partir sem demora.

VII
Assim, já sofro há tanto nessa jornada
Já ouvi do fracasso o vaticínio e a confirmação
Para tantos e tantos companheiros da Afiliação
de cavaleiros que da Torre Negra atendem a chamada,
Que falhar como eles me pareceu a coisa acertada
E a única dúvida era: não seria essa minha função?

VIII
Tão quieto quanto o desespero eu dei as costas
àquele coxo odioso, abandonando sua via
e adentrando o caminho apontado. Todo o dia
havia sido lúgubre, e as sombras, sobrepostas,
fechavam-se a minha volta, mas uma olhadela torta,
rubra e carrancuda, ele lançou à planície todavia.

IX
Por Deus! Logo assim que me encontrei
Jurado à planície, após não mais que uma passada,
Parei para um último olhar à segurança da estrada
E nada mais havia, só a planura cinza avistei
Nada senão a vastidão sob o céu do astro rei.
Sem mais a fazer, decidi seguir caminhada.

X
Assim, fui adiante. E creio nunca ter visto
Natureza tão miserável e ignóbil, onde nada medra:
Pois as flores - ou mesmo um cedro entre a pedra,
Embora murchando como pela sua lei previsto,
Mesmo no abandono perduram, pensaria você;
Descobrem-se tesouros quando a casca quebra.

XI
Mas não! Penúria, feiúra, inércia
Em condição estranha está essa parte da terra
"Veja, ou feche os olhos", a Natureza berra
"Não há escapatória: ela é de todo néscia,
Só o fogo do Julgamento Final trará a panacéia,
Calcinando o chão e livrando os presos que ele cerra."

XII
Se havia ali alguma ressequida haste de cardo,
Seus colegas não se achavam, e o talo estava decepado.
O que fez aqueles buracos e rasgos no folhado
escuro e duro da bardana, tão machucado
que era impossível pensá-lo regenerado?
Era preciso que um bruto as tivesse pisoteado.

XIII
Quanto à relva, era como o cabelo escasso
Dos leprosos; magras lâminas secas na lama
Que parecia ter por baixo uma sangüínea trama.
Um cavalo cego e rijo, ossos à vista, lasso,
Parava ali, estúpido; havia chegado àquele pedaço:
Rebento que o garanhão do diabo não reclama!

XIV
Vivo? A meu ver poderia muito bem já ter partido,
Com seu pescoço rubro, descarnado e macilento.
E os olhos fechados por sob o pêlo bolorento;
Nunca o grotesco andou à desgraça tão unido;
E jamais senti por criatura ódio tão ardido:
Ele deve ser mau para merecer tal sofrimento.

XV
Fecho meus olhos, e os volto para o meu coração,
Como um homem que pede vinho antes de lutar,
Visão mais feliz, de outro tempo, eu quis saborear
Para ficar mais apto a encarar minha missão.
Pensar antes, lutar depois, eis do soldado o bordão:
Um vislumbre do passado pode a tudo acertar.

XVI
Mas não! Imaginei de Cuthbert a face corada
Em meio a seu adorno de cachos dourados,
Querido amigo, eu quase o senti laçar meus braços
Para me colocar a postos na caminhada
Como ele sempre fez. Ai, noite desgraçada!
O fogo no meu coração se apagou, deixando-o gelado.

XVII
Giles então surge - ele que é da honra a alma,
Leal como há dez anos, quando tornou-se cavaleiro
Capaz de ousar tudo que ousaria um homem verdadeiro
Mas - argh - a cena se modifica! Um carrasco infama
seu peito com um aviso que para todos informa:
Desprezado e amaldiçoado; traidor rasteiro.

XVIII
Do que um passado assim, melhor este presente
Que eu volte então para meu caminho triste
Nenhum som, nada que se veja ao longe em riste.
Aparecerá morcego ou coruja após o poente?
Perguntei quando algo na planície descrente
capturou e dominou meu pensamento num despiste.

XIX
Um súbito córrego atravessava meu caminho
Veio tão inesperado quanto uma cobra
Sem o lento escorrer que a atmosfera desdobra
Poderia ser um banho, com seu burburinho,
Para o casco do demônio, a ver seu redemoinho
Negro borbulhar com espuma e faísca rubra.


XX
Tão pequeno e ao mesmo tempo tão mau
Amieiros o cercavam, rasteiros e mirrados;
Salgueiros afundavam-se e afogavam-se desesperados
Numa síncope muda, num atropelo mortal:
Quem os destruiu foi esse carrasco manancial,
E, fosse ele o que fosse, fluía sem ser desviado.

XXI
Bom Deus, ao adentrar seu leito, quanto medo
De pisar o rosto de algum cadáver humano,
A cada passo - tateando com um ramo
A cata de buracos - seus cabelos entre meus dedos.
Um rato-d'água talvez tenha por acaso lancetado,
Mas, argh, parecia o grito de um menino.

XXII
Estava feliz quando cheguei ao outro lado.
Agora terras melhores me esperam. Vã esperança!
Quais foram os contendores? Qual foi a matança?
Que trotar selvagem pôde fazer desse solo molhado
Um atoleiro? Sapos em um tanque infectado
Ou gatos selvagens numa cela em incandescência -

XXIII
Assim deve ter sido a luta naquela arena decadente
O que os trouxe até lá, se tinham toda a planície?
Nenhuma pegada na direção daquela imundície
Nenhuma dela se afastando. Alguma poção demente
Agiu em seus cérebros, sem dúvida, como no da gente
Escrava - judia e cristã - que o turco atiçava por malícia.

XXIV
E além de tudo - a uma milha -, o que era aquele achado?
Para que mau intuito servia aquela máquina, aquela polia -
Um travão, não uma polia -, aquela grade que fiaria
Corpos humanos como se fossem seda? O ar desonrado
Dos rituais de Tophet, na terra perdido, ou invocado
Para afiar o enferrujado metal da sua gradaria.

XXV
Então uma terra de galhos, que um dia foi floresta;
Depois algo como um pântano; e agora apenas terra dura
Desesperada e acabada (um tolo encontra ventura,
Faz algo e em seguida o destrói, seu humor desembesta
E ele o abandona!). Por dez ares, chão que cresta,
Lamaçal, seixos, areia, e uma esterilidade negra, impura.

XXVI
Agora, pústulas inflamam-se em cor forte,
E medonha. Agora, remendos onde a aridez do chão
Tornou-se musgo, ou substâncias em ebulição;
Surge então um carvalho, e nele há um corte
Como uma boca distorcida que cava seu porte
Num bocejo para a morte, morrendo em seu repuxão.

XXVII
E tão longe como nunca o fim se afigura!
Nada no horizonte senão a noite, nada
Que direcionasse adiante minha passada!
Isso pensei, e surgiu um pássaro de imensa negrura
Amigo de Satã, a asa de dragão, na largura,
roçou meu gorro - talvez esta fosse a guia procurada.

XXVIII
Ao olhar para cima, apesar do anoitecer,
Vi com mais clareza. A planície dera lugar
às montanhas que a cercavam - nome muito invulgar
Para meras alturas feias e montes a não mais ver.
Como poderiam elas ter-me surpreendido, tente esclarecer!
Como vencê-las também não era fácil deslindar.

XXIX
Mas ainda assim, pareci reconhecer certo truque
Do qual fui vítima, Deus sabe quando -
Talvez em um mau sonho. Aqui estava terminando
O progresso por este caminho. Quando fiz que
desistia, mais uma vez, soou um clique
Como o de um alçapão atrás de mim se fechando.

XXX
Veio a mim de imediato, como fogo em um milharal,
Era este o lugar! À direita, esses dois morros, agachados,
como dois búfalos com os chifres enganchados;
Enquanto à esquerda, uma montanha alta... Boçal,
Imbecil, vacilar logo na hora mais crucial,
Você que treinou uma vida para ter olhos afiados!

XXXI
E se a própria Torre estivesse no centro? Redonda
e atarracada, cega como um coração rasteiro,
Feita de pedra marrom, sem igual no mundo inteiro.
O elfo, caçoando da tempestade que o ronda,
Aponta ao timoneiro o banco que ninguém sonda.
Ele aporta, por pouco não rompendo do casco o madeiro.

XXXII
Não vê-la? Talvez por conta da noite? - se o dia
Ressurgiu para isto! E antes de partir novamente
O poente brilhou por uma fenda rente:
As colinas, como gigantes caçadores na tocaia,
Esperando que a presa na armadilha caia -
"Agora ataquem e matem a criatura, inclementes".

XXXIII
Não ouvi-la? Com tantos sons à volta! O ribombar
dos sinos cada vez mais alto. Nomes nos meus ouvidos
Todos os aventureiros, meus companheiros perdidos -
Como, se um era tão forte, outro de tão corajoso bradar,
Outro tão afortunado, como foram perdidos acabar?
Um instante trazia tantos anos de sofrimentos renascidos.

XXXIV
Ali estavam eles, pelos lados dos montes, unidos
Para assistir meu fim. Eu, uma moldura animada
Para mais um quadro! Numa súbita labareda
Eu os vi e reconheci a todos. E, destemido,
Deixei meus lábios formarem um bramido:
"Childe Roland à Torre Negra chegou", foi minha chamada.

È isso e como diria Roland, longos dias e belas noites a todos.
bjs

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Metade


Oie bom gente ainda sgeuindo a linha do ultimo post, resolvi trazer um texto de composição de outro dos meus idolos, Oswaldo Montenegro, meus onho ver um show desse homem.O texto é lindo espero que gostem!!!

Composição: Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.